Paulo Silveira Jr. - Cirurgia Plástica
A abdominoplastia é indicada para remover o excesso de gordura e pele. O procedimento restaura os músculos enfraquecidos e reconstrói o perfil abdominal, deixando a barriga mais lisa e firme.
Agende sua avaliaçãoAs principais queixas que levam as pacientes a procurar pela abdominoplastia são a flacidez e sobras de pele causadas por diversos fatores, entre os mais comuns:
Existem vários tipos de abdominoplastia, e a escolha pelo método mais indicado para o caso sempre será feita pelo médico-cirurgião, que irá analisar a condição da paciente, suas queixas e expectativas em relação ao resultado. Entenda um pouco mais sobre cada um deles:
Essa é a alternativa mais comum para os casos onde seja necessária a remoção de pequenas proporções de pele. A incisão é menor e trabalha especificamente na região abaixo do umbigo.
Essa cirurgia costuma ser eficaz na eliminação de pequena flacidez, e os pacientes podem retomar a rotina diária logo após um breve período de repouso.
Esse é o procedimento realizado normalmente em pacientes que tiveram grande perda de peso que resultou em flacidez e excesso de pele. Os casos mais comuns são mulheres que tiveram uma gestação recentemente e pessoas que fizeram a cirurgia bariátrica.
Essa abdominoplastia exige uma incisão mais extensa e atinge uma região corporal maior. Aqui, o umbigo deve ser reposicionado e o período de recuperação é mais longo, estendendo-se de 2 até 4 semanas. A cicatriz fica visível em volta do umbigo e na região onde o biquíni marca.
Realizada nos casos de flacidez total, na região abdominal, quadril e costas. A abdominoplastia total tende a remodelar a pele do corpo, e também elimina o excesso de gorduras. A posição dos músculos retoabdominais também é corrigida.
A incisão é feita no abdômen e na parte inferior das costas. Na maioria dos casos é associada à lipoaspiração. Esse procedimento cirúrgico é um pouco mais complexo do que os anteriores e confere a tonificação do abdômen. Há a necessidade de reposicionamento do umbigo, pois toda circunferência será integralmente remodelada.
O período pós-operatório também é mais longo. A internação costuma ser de 1 a 2 dias e a rotina do paciente só pode ser retomada completamente após o primeiro mês. No pós-operatório podem ocorrer inchaços que precisam ser monitorados pelo médico-cirurgião.
A avaliação e exames prévios são indispensáveis a qualquer procedimento cirúrgico. Cada caso demanda uma variedade e número de exames diferentes.
Com estes passos concluídos, o médico irá passar todas as instruções em relação a anestesia, agendamento e preparação para a cirurgia. No dia marcado, o paciente deve comparecer ao hospital acompanhado e seguir as orientações médicas.
Outros exames podem ser necessários segundo avaliação do médico-cirurgião.
Um mês antes da cirurgia o paciente deve cessar o tabagismo e evitar a administração de medicações anticoagulantes, como a aspirina. O paciente deve estar em jejum por 8 horas.
A abdominoplastia consiste na retirada de pele flácida (que tenha ou não estrias) e de gordura localizada. Para a retirada de gordura localizada o médico cirurgião irá associá-la ao procedimento de lipoaspiração.
O primeiro passo para entender como é feita a cirurgia de abdominoplastia é compreender o que são e como são feitas as incisões. As incisões são literalmente os cortes de pele.
Na abdominoplastia completa (clássica) e na abdominoplastia circunferencial, o corte é feito em toda área verde ilustrada na imagem abaixo, começando logo acima do umbigo até parte mais baixa da barriga.
Nesses casos, a cirurgia é de maior porte (há mais pele a ser retirada) e por isso o médico cirurgião também faz a correção da posição dos músculos retoabdominais (suturando-os).
Por fim, a pele que sobrou acima do umbigo é esticada até em baixo, próximo a virilha. Aqui, é preciso refazer o umbigo, já que o antigo umbigo foi removido.
Caso a quantidade de pele removida seja muito grande e haja a necessidade de retirar pele não só na vertical (abaixo do umbigo), como também na horizontal (circunferência da barriga), haverá também uma cicatriz vertical, já que a pele precisará ser unida.
Na abdominoplastia modificada ou na mini abdominoplastia, o corte e feito abaixo da linha do umbigo e a quantidade de pele retirada é menor, logo, não será necessário costurar os músculos.
Para finalizar o procedimento o cirurgião irá esticar a pele desde o ponto onde foi feito corte até a parte baixa do abdômen.
O que determina qual dos procedimentos será realizado no seu caso é a sua condição física. A quantidade de gordura e pele que precisa ser retirada e sua expectativa em relação ao resultado são os principais fatores que irão determinar a decisão do médico cirurgião.
A extensão da cicatriz varia de acordo com o porte da cirurgia. Geralmente a cicatriz não é visível. Ela fica escondida sob a calça, no local onde marca o biquíni. Mesmo nas cirurgias mais complexas, onde a cicatriz pode se estender verticalmente, existem vários tratamentos clínicos e estéticos com pomadas, silicone outros ativos que suavizam a cicatriz e a deixam menos perceptível. A verdade é que o prejuízo estético da cicatriz é bem inferior ao benefício da retirada de pele extra, estrias e flacidez. O resultado compensa!
Depende de qual a abdominoplastia em questão, como são três métodos diferentes, cada um deles apresenta um ou mais locais de incisões. O ilustrativo abaixo deixa essas questões mais claras.
Confira onde é feito cada corte e como fica a cicatriz:
O custo da abdominoplastia varia de acordo com diversos fatores entre eles: o porte, técnica, se será ou não aliada à lipoaspiração, o anestesista, hospital, etc, etc. Cada caso é muito individual, não existe uma “tabela pronta”.
A avaliação inicial é a única forma de paciente e médico contextualizarem as necessidades cirúrgicas e então, o preço. Logo na primeira consulta a paciente já poderá ter uma base do valor a ser investido.
De novo, isso vai depender do tipo de cirurgia e localização das estriais. Geralmente as estrias localizadas abaixo do umbigo são retiradas. Aquelas acima do umbigo (mais incomuns) poderão se tornar um pouco menos evidentes.
Não há nada que impeça – clinicamente falando. Não existe nenhum risco extra para a gravidez, para mãe ou bebê. A pele esticará como faria se não houvesse intervenção cirúrgica anterior.
A única questão é que, após a gravidez, estrias, flacidez e (no caso de grande ganho de peso) a barriga poderão voltar a ser como antes da cirurgia.
Os procedimentos são bem diferentes. Geralmente as candidatas à lipoaspiração são aquelas que tem como única queixa o excesso de gordura localizada, enquanto as candidatas mais indicadas para fazer abdominoplastia são aquelas que sentem-se desconfortáveis com estrias, excesso de pele, flacidez e envelhecimento da pele abdominal.
Para ficar claro: Na lipoaspiração, não há retirada de pele, apenas de gordura.
Na abdominoplastia, além da gordura localizada, são retirados os excessos de pele (resultado do efeito sanfona ou de ou emagrecimento expressivo) e naturalmente as estrias que estão nessa pele adjacente.
Não são os melhores candidatos. A abdominoplastia não emagrece, embora haja sucção de gordura localizada, existe um limite para retirada dessa gordura, para que a cirurgia seja segura.
Pessoas que estão muito acima do peso ideal, já estão com a pele bastante “esticada” não havendo “sobra” para o cirurgião esticar e/ou cortar.
Após emagrecimento, no entanto, o corpo fica com pele “sobrando”, o que permite ao médico ter “mais pele” para esticar, o que melhora o resultado estético da cirurgia.
Os riscos inerente a qualquer cirurgia. Eles existem, mas felizmente são bem baixos. Estatisticamente o número de complicações cirúrgicas de abdominoplastia é muito pequeno. Por isso é tão importante que sejam feitos todos os exames pré-operatórios, eles vão indicar o quadro de saúde da paciente e minimizar possíveis riscos.
3h em média.
Depende da técnica. Nas cirurgias menores, o umbigo nem mesmo precisa ser reposicionado. Quando ele precisa ser refeito, ficará muito parecido com o original. Sempre que possível o cirurgião irá posicionar a cicatriz dentro do umbigo, de forma que nem pareça que ele foi refeito.
Dr. Paulo Silveira. Jr. é Médico Cirurgião formado pela Universidade Católica de Pelotas e especializado em Cirurgia Plástica pelo Hospital Geral de Bonsucesso. É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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