Paulo Silveira Jr. - Cirurgia Plástica
Assim como os diabéticos, os fumantes não são os melhores candidatos à cirurgia plástica. O tabagismo compromete a oxigenação do corpo através do sangue, dificulta a distribuição dos nutrientes para a regeneração da pele e tecidos e afeta o funcionamento dos vasos sanguíneos, pulmões e das condições cardiorrespiratórias.
Além disso, o cigarro dificulta o processo de cicatrização. Efeitos colaterais como infecção, tromboembolismo, necrose da pele, rompimento de sutura, manchas, queloides, não são incomuns em pacientes fumantes. O cigarro também deixa o paciente mais vulnerável à anestesia.
Portanto, sempre antes de uma cirurgia plástica o paciente deve abandonar o vício, no mínimo um mês antes da cirurgia e por pelo menos até os próximos 12 meses após a realização da mesma.
Se você é fumante e pretende se submeter a uma cirurgia plástica, entenda que o passo número um é planejar parar de fumar.
Isso varia de caso a caso. Existem cirurgias e pacientes em que a anestesia local e sedação são suficientes. Em outras situações a anestesia geral é mais indicada. Essa decisão vai de acordo com a avaliação do médico-cirurgião.
Não há nada que a impeça, entretanto, a gravidez poderá comprometer o resultado da cirurgia. Normalmente a cirurgia é indicada para as mulheres que não tem mais a intenção de voltar a engravidar.
De forma alguma. A inclusão da prótese de silicone não prejudica a mulher que deseja amamentar no futuro.
O preço de uma cirurgia plástica varia muito de procedimento para procedimento e de cada caso em particular. Os honorários médicos e custos adicionais com anestesista, hospitalização e outros pormenores são discutidos entre médico e paciente normalmente já na primeira consulta de avaliação.
Certamente podem e, mais do que isso, a cirurgia plástica pode ser uma forma de resgatar a autoestima de pessoas idosas e melhorar a sua qualidade de vida.
Dados fornecidos pelo New York Times mostram que o número de pessoas acima de 65 anos que realizaram cirurgias plásticas tem aumentado. O último estudo do periódico é de 2010, quando foram realizados 84.685 procedimentos, e muito provavelmente esse número só cresceu desde então.
Não existe uma idade limite para se submeter a uma cirurgia plástica, embora seja sempre necessária uma avaliação clínica que meça a condição geral do paciente. Se ele estiver saudável, a cirurgia pode ser realizada.
As cirurgias mais populares entre os idosos são o lifting facial, cirurgias de pálpebra, redução de mama, lifting de mama e mamoplastia de aumento.
Depende do procedimento, porém alguns são restritos aqueles pacientes maiores de idade. Isso porque a cirurgia deve respeitar o período da puberdade, onde o corpo do adolescente ainda está evoluindo para seu formato “definitivo”, geneticamente falando.
Outras cirurgias como a otoplastia (correção da orelha) e rinoplastia (correção do nariz) já podem ser realizadas nos pacientes ainda crianças e adolescentes, respectivamente.
O importante é que o candidato a cirurgia plástica converse com o médico-cirurgião, só ele poderá avaliar a condição clínica do paciente, suas expectativas e se a cirurgia está ou não indicada.
Nenhuma cirurgia plástica possibilita a prática de exercícios físicos imediatamente após o procedimento. Existe um tempo de recuperação para cada cirurgia, que precisa ser rigorosamente observado. O paciente que se submete a uma cirurgia plástica será orientado pelo médico-cirurgião sobre o período de recuperação e abstenção dos exercícios físicos.
Muito embora os exercícios intensos sejam restritos, muitos pós-operatórios permitem a adesão de caminhadas leves, que podem inclusive beneficiar o processo de recuperação, melhorando a circulação sanguínea e diminuindo o risco de trombose.
Os diabéticos não são os melhores candidatos para uma cirurgia – menos ainda para uma cirurgia eletiva (puramente estética). Entretanto, embora os riscos de complicações sejam maiores em pacientes nessas condições, o diagnóstico da diabetes por si só não é uma contraindicação para a cirurgia plástica.
Se o paciente em questão tiver um rígido controle de seus níveis de glicose no sangue, aliado a constatação de que não há grandes prejuízos a sua saúde, o paciente diabético poderá fazer cirurgia plástica.
Contudo, o pré-operatório poderá incluir exames mais completos e a decisão pela cirurgia ocorrerá após minuciosa avaliação do médico-cirurgião.